sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Colocarei algumas vírgulas em nossas conversas pra que eu não atropele as palavras e acabe me confundindo comigo mesma. Colocarei reticências em minhas loucuras de amor para que sempre possa vir algumas outras loucuras mais loucas pela frente.
É como uma droga viciante que eu me viciei. Me viciei apenas de olhar. Não faz mal, não me mata, não acaba comigo num sentido concreto e literal, mas me incendeia por dentro num modo abstrato de dizer que sou tão pequena e fraca pra tanta coisa grande dentro de mim. Prefiro assim: Pequena e de grande coração. Fraca, mas com grandes emoções.
Posso me perder ao te achar em mim, mas me encontro em você por estar assim tão perto. Pode não ser físico, mas está dentro do mais profundo e - por vezes - mais escuro oceano que me afoga de amor e me mata. Te tenho perto, te amo, e me amo em você... Mas isso não chega nem aos pés do que está por vir. Não chega nem aos pés do quão divino e infinito possa se tormar. E não se pode comparar nem com as infinitas estrelas do céu, nem mesmo com os dias que nunca tem fim.
É tão maior que o horizonte visto logo atrás do mar. É tão maior que o céu que não se pode achar o seu começo e nem o seu fim, não se pode nem ao menos contar os passos, porque os números nunca acabam, assim como esse amor.

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