quarta-feira, 13 de outubro de 2010

My soul, my soul mate!


Não se esqueça de você, não se esqueça da alma, e muito menos do fato de que se tem um coração, e ele está vivo. Ele bate forte e a alma sente. A cabeça se confunde e os pensamentos chegam todos juntos. E o que pensar? O que sentir? Qual é a certeza? Não há o que pensar, e não há certeza nenhuma quando o coração arde, acelera, corre dentro de você. Ele dá voltar e voltas como se houvesse uma montanha-russa desgovernada correndo por cada centímetro do corpo. A gente chega a perder o ar e por quase um segundo não sentimos nossas pernas. Perdemos a direção, a razão e tudo que há de ruim dentro de nós se vai.
E aí a gente olha no espelho com cara de quem não quer nada procurando uma explicação e não encontramos nenhuma. Explicação? Também não existe.
Aí apelamos pra um copo de vinho ou de pinga mesmo, que seja, pra ver se conseguimos entender. Mas não há entendimento também.
Perdemos o sono, a fome, tudo... Porque é entusiasmo demais! É um frio muito frio no estômago. São milhares de borboletas rebeldes batendo asas dentro da gente. Aí a gente consegue pensar, sentir, encontra a certeza, a explicação e começa a entender o que se passa dentro da gente; e é bem simples, bem puro, bem pra sempre.


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