quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Rio de Janeiro não continua lindo.

Hoje o Brasil foi palco de um espetáculo inédito chamado ódio. O coração do brasileiro há tempos não é mais tão tropical como costumava ser, e no lugar de turistas andamos recebendo cada vez mais policiamento e balas perdidas.
O Rio de Janeiro costumava ser lindo, cheio de Sol e de gente transitando pela praia, mas isso, hoje em dia, pode-se ser visto apenas nas telas das tv's onde as novelas só nos mostram o que menos existe.
Sangue de criança inocente fora derramado, crianças que estavam ali com um único propósito: Ser alguém melhor na vida. Pais e mães que beijaram o rosto de seus filhos antes de irem a escola e, ao invés de buscarem elas na mesma estão a caminho do IML retirar os corpos dos pequenos.
E aquele almoço, que talvez nem fosse o melhor almoço do mundo, do qual sentariam todos numa pequena mesa e conversariam sobre como havia sido o dia de cada um, foi trocado por dor e um vazio que jamais será preenchido.
Cadê aquela sociedade correta da qual todos dizem ser? E a segurança que prefere proteger políticos corruptos ao invés de crianças sem força alguma pra lidar com tal tragédia?
Pudera hoje, ser primeiro de abril e isso tudo resumir-se em apenas uma pequena peça pregada pelos jornalistas do país, mas não, é a realidade em que vivemos hoje em dia, da qual não temos segurança nem mesmo dentro de nossas casas.
Que a paz e o conforto entre na casa das famílias que, hoje, tiveram sem aviso um buraco cravado no peito, um buraco que dói e sangra mas ninguém vê. Não há curativos, é como perder um braço e nenhum braço mecânico ser bom o bastante para substituir o braço de carne e osso.
Que os políticos, ao invés de roubar do povo e comprar carros e sutians blindados pras suas esposas, coloquem segurança nas ruas das cidades do país. Que as pessoas sejam sensatas e não assassinas. Que isso nunca mais aconteça, porque não será sempre que o nosso "Super Homem" (O Policial que imobilizou o assassino) vai estar por perto. Ele não voa, e da próxima vez pode estar longe demais pra atender o próximo chamado.

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