quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sou pequena. Tão pequena como uma chuva fina que quase não molha, e só fui perceber o quão minúscula sou, quando me deparei com a solidão. Me perdi em devaneios, e as divagações nada curtas me levaram a um lugar onde eu nem mesmo me conheço.
Me senti pequena assim, por ser pequena perto de tantas pessoas grandes de coração. Pessoas grandes, que se tornam cada vez maiores a cada dia, a cada amor, a cada sorriso.
Eu sou daquelas que a cada dia se torna ainda menor. Menor a cada sorriso não dado, a cada amor perdido no tempo, a cada coisa pequena que me torna ainda menor.
É, eu sou pequena, e fiquei ainda mais quando me senti grande. Quando achei que era a maior dentre todas as pessoas grandes. Mas eu não falo de tamanho não, falo de ser pequena de coração, pequena de querer bem... Mas não vou continuar, porque nisso, eu acho que sou um tanto quanto grande. Ou quem sabe, quase chego lá a cada dia.
Mas me sinto pequena, descartável, indiferente. E isso me machuca ainda mais.

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